CIÊNCIA

Brasília recebe pesquisadores de neurociência em congresso da Rede Sarah

O congresso tem como tema principal a neuroplasticidade e a neurorreabilitação, abordando como o cérebro é capaz de se reorganizar e desenvolver novas conexões

Brasília recebe os maiores nomes da neurociência mundial no 1º Congresso Latino-Americano da WFNR. -  (crédito: Carlos Silva)
Brasília recebe os maiores nomes da neurociência mundial no 1º Congresso Latino-Americano da WFNR. - (crédito: Carlos Silva)

Está acontecendo nesta quarta-feira (7/5), o 1º Congresso Latino-Americano da World Federation for Neurorehabilitation (WFNR), evento que reúne os maiores especialistas em neurociência e neurorreabilitação do mundo. A capital federal sedia o encontro até sexta-feira (9/5), na Rede SARAH de Hospitais.

O congresso tem como tema principal a neuroplasticidade e a neurorreabilitação, abordando como o cérebro é capaz de se reorganizar e desenvolver novas conexões em resposta a experiências, lesões e processos de reabilitação. Durante os três dias, o evento promove palestras, workshops e apresentações de pesquisas, com participação de cientistas de todos os continentes.

Entre os destaques da programação estão nomes como o neurocientista francês Stanislas Dehaene, conhecido por seus estudos sobre cognição e aprendizagem, e a neurocientista brasileira Lúcia Willadino Braga, da Rede SARAH. Eles discutirão os mecanismos de adaptação cerebral e as implicações para o tratamento de diversas condições neurológicas, como AVC, traumatismo cranioencefálico, dislexia, doença de Alzheimer e Parkinson.

Também participam especialistas como Barbara Wilson (Inglaterra), Jennie Ponsford e Vicky Anderson (Austrália), Klaus Wilmes e Thomas Platz (Alemanha), e os norte-americanos Sheldon Benjamin, Shari Wade e Christopher Giza. O presidente da WFNR, Volker Hoemberg, fará uma conferência sobre os caminhos futuros da neurorreabilitação.

Além dos temas clínicos, o evento também debate o impacto da saúde digital, a cognição social e as consequências neurológicas da Covid-19. A expectativa é que o congresso não apenas promova avanços científicos, mas também fortaleça a cooperação internacional na área da saúde neurológica.

 

postado em 07/05/2025 10:40
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