Manter a saúde emocional equilibrada é essencial para ter qualidade de vida, e terapias alternativas podem complementar tratamentos convencionais
PexelsSegundo a especialista do Astrocentro, Nina D’Oyá Igbalé, o tarô pode ajudar no processo de autoconhecimento ao permitir ar o inconsciente e lidar melhor com as emoções
PexelsMuito além da ideia de prever o futuro, o tarô ajuda a entender sentimentos, medos e desejos. 'O tarô não dita caminhos, ele revela possibilidades e nos convida a olhar com mais carinho para dentro de nós mesmos', explica Nina
PexelsO psicólogo Jayme Pinheiro Rabelo pontua que efeitos terapêuticos abrangem aquilo que acolhe e tranquiliza: 'Nem tudo que é terapêutico é necessariamente psicoterapia, mas não deixa de ter valor em faculdades humanas de interação com o mundo'
PexelsA psicologia encara o tarô como parte da cultura, bem como religião, tradição e um hábito. Rabelo destaca que elementos sociais influenciam como as pessoas enxergam e se comportam no mundo
PexelsPara pessoas vulneráveis, o psicólogo alerta que previsões podem intensificar a ansiedade na expectativa ou medo de que algo aconteça
PexelsJá como ferramenta de trabalho psicológico, Rabelo afirma que o tarô não é uma ferramenta validada cientificamente, embora possa ajudar na identificação de padrões emocionais inconscientes, dependendo de como a pessoa se relaciona com o estímulo
Pexels'A psicoterapia ajuda com funções lógicas, mas não necessariamente diz o que alguém deve ou não fazer. O profissional da psicologia é treinado para perceber se existe algum padrão que reforça aquele comportamento ou uma patologia. Já o tarô vai ter uma função mais livre, mais holística', difere
PexelsA espiritualidade saudável promove bem-estar e momentos de empatia, cenário no qual o psicólogo ressalta ser uma agregadora da saúde mental 'Qualquer área da nossa vida não anula a outra. A espiritualidade e a terapia funções diferentes e ambas ajudam a cuidar do indivíduo em esferas variadas', acrescenta
PexelsPara Giancarlo Kind Schmid, psicanalista e tarólogo, as imagens das cartas são uma ponte para o inconsciente. 'Nesse sentido, o processo de utilização do tarô vai refinar algumas capacidades da pessoa, como a intuição, mas vai também estimular a questão criativa e uma relação com o si mesmo', disserta
PexelsAo citar o livro da psicóloga Sallie Nichols ‘Jung e o Tarot’, Schmid ressalta que o oráculo não é um remédio, mas um instrumento de arquétipo e padrões ancestrais: 'As cartas refletem imagens universais, que ajudam a se reconectar tanto com o inconsciente pessoal, quanto estabelecer vínculos com o inconsciente coletivo'
PexelsConforme o tarólogo, todo instrumento que ajuda no autoconhecimento é uma forma de busca de equilíbrio interior. Ao citar o termo junguiano metanoia – mudança de consciência – Schmid destaca que se conhecer é um caminho para quebrar paradigmas mentais
PexelsAo se conectar com as narrativas das cartas como uma iconografia, Schmid associa o experimento de eras de existências desde o surgimento do tarô, no século XIV, até a organização de pensamentos e emoções atuais
PexelsO especialista difere o tarô divinatório – previsões de ado, presente e futuro – da prática terapêutica. A segunda agrega mitos, simbologias, vivências, meditação e consciência. 'O tarô pela via terapêutica depende muito de quem vai utilizá-lo, do meio e do fim'
PexelsEm alguns trabalhos, Schmid associa arcanos do tarô com traços de personalidade. A carta do Louco, por exemplo, conversa com pessoas impulsivas e inocentes. Já a do Eremita, retrata alguém sábio e calmo. 'São relações de comportamento nas cartas que trabalham pontos cegos'
PexelsHá mais de 37 anos na área, o tarólogo descreve um fortalecimento da intuição da confiança pessoal: 'As cartas são usadas como alavanca, como uma bússola, para despertar esses efeitos'
PexelsAo lidar com outras pessoas, Schmid alerta que são histórias e dores que devem ser lidadas com cuidado, tirando o jogo com privacidade, acolhimento e respeito
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