
Encantado pela escrita desde os 13 anos, e com seu primeiro livro publicado aos 15, o escritor e jornalista Pedro César Batista lança o livro Amar e combater, sempre é tempo, hoje, às 18h30, no Restaurante Beirute da 109 Sul. A obra é uma coletânea com mais de 200 poemas escritos na última década pelo autor, que tratam desde as lutas revolucionárias até poemas de amor militante.
Em décima obra de poesia, Pedro César define seus textos como comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa contra as injustiças e contra a opressão, além de buscar e reforçar o respeito à pluralidade, à diversidade e à dignidade humana. Seu novo livro tem como objetivo representar tudo o que o autor ama, acredita, combate e se dedica. "É uma ideia de uma necessidade de resgatar a esperança, a solidariedade, a humanidade, o amor, a entrega, o compromisso e o cuidado com o mundo que a gente está vivendo, tão difícil", conta.
Para o autor, seu maior desejo para os leitores da obra é de que sejam transformados e se tornem mais sensíveis diante do mundo de injustiças, egoísmo, falta de empatia e de respeito tão crescentes. "O amor não é um discurso, o amor é uma ação, é um ato e lutar contra a desigualdade também é um ato de amor, ou seja, o combate contra a justiça é um ato de amor. Então, é isso que eu espero que as pessoas possam captar. Este é meu desejo", explica.
No prefácio, a historiadora e membro do Comitê por Memória Verdade e Justiça do Distrito Federal, Betty Almeida, coloca o autor no contexto de outros intelectuais que usaram de sua arte para militar e combater, como Victor Hugo, José Martí, morto em combate com armas e poesia, Antero de Quental, que afirmava que a poesia é a voz da revolução, Maiakóvski, militante bolchevique e Pedro Tierra, poeta e político brasileiro que foi preso e torturado durante a ditadura militar no Brasil.
O evento de lançamento conta com momento para autógrafos, além da participação do Duo Accordi, de Eleni Fagundes e Chico Nogueira. Durante o sarau, o microfone estará à disposição para a leitura de poemas do livro.
*Estagiária sob supervisão de Severino Francisco.
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