
O Shopping ID, onde funciona a sede da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), divulgou nota sobre as medidas adotadas para conter a manifestação dos professores, nesta terça-feira (3/6), quando a equipe de segurança fez uso de spray de pimenta para impedir o avanço do ato promovido pelo Sindicato dos Professores (Sinpro-DF).
De acordo com o comunicado oficial, a manifestação ocorreu no Bloco B do centro comercial. Segundo o shopping, equipes de segurança do estabelecimento e da própria secretaria atuaram de forma conjunta para conter a tentativa de invasão dos professores. “Diante da violência dos grevistas, foi necessário o uso de spray de pimenta e o acionamento da Polícia Militar do Distrito Federal”, informou a istração do shopping.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
A nota afirma, ainda, que a situação foi rapidamente controlada com a chegada da polícia e que os manifestantes foram retirados sem registros de feridos. O centro comercial reforçou que todas as ações adotadas tinham o objetivo de “garantir a integridade de clientes, lojistas e colaboradores, além de manter o funcionamento regular do local”.
O episódio aconteceu em meio ao segundo dia de greve dos professores da rede pública do DF, que realizaram diversas mobilizações ao longo do dia. Após deixarem o Shopping ID, os manifestantes seguiram em direção à Rodoviária do Plano Piloto, onde deram continuidade ao protesto.
Objetivo
Os profissionais estão em campanha salarial e reivindicam um reajuste de 19,8%, além da reestruturação do plano de carreira, com redução do tempo para chegar ao topo da tabela salarial. A categoria também reivindica o dobro do percentual de titulação atualmente aplicado para professores com especialização, mestrado e doutorado. Os percentuais são, respectivamente, de 5%, 10% e 15% sobre o vencimento básico. O pedido é de que os percentuais sejam atualizados para 10%, 20% e 30%.
No sábado (31/5), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) manteve a decisão de aplicar uma multa diária de R$ 1 milhão pelo descumprimento da sentença. Além disso, a Corte determinou o corte de pontos dos professores da rede pública, em caso de greve. O Sinpro havia entrado com recurso na 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do DF, contestando a decisão que determinou a aplicação de multa à entidade.