
Uma empresa de embalagens plásticas do Distrito Federal foi alvo de uma operação da Polícia Civil (PCDF) por suspeita de movimentar cerca de R$ 500 milhões desde 2018 — ano de fundação — sem recolher impostos. A ação foi desencadeada pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT/Decor), em conjunto com a Subsecretaria da Receita do DF (Surec/Seec).
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As investigações apontaram que a empresa investigada agia como uma “noteira”, criada para emitir notas falsas e gerar crédito tributário fraudulento para outras empresas. A polícia constatou que as empresas beneficiadas com o “crédito podre” também são do ramo da indústria de embalagens plásticas, sediadas em São Paulo, e tinham como sócios ou representantes os mesmos da empresa inicialmente investigada pela PCDF.
O crime era praticado, pelo menos, desde 2018, e a dívida aos cofres do GDF acumulada pela empresa investigada alcança, atualmente, R$ 47 milhões.
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