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Entenda por que os vírus respiratórios são perigosos para idosos 2f2h5c
Revista do Correio

Entenda por que os vírus respiratórios são perigosos para idosos 4v6l2q

Pessoas mais velhas têm maiores chances de desenvolver formas graves de doenças respiratórias 2o5d5b

O envelhecimento populacional é uma realidade crescente, impulsionado pelo avanço da medicina e pelas melhorias nas condições de vida em geral. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2030, o número de idosos no Brasil deverá superar o de crianças e adolescentes, trazendo importantes desafios à saúde pública, entre os quais, está o aumento da vulnerabilidade dessa população a infecções respiratórias graves, como as causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e pela influenza.

Esses vírus, altamente contagiosos, podem desencadear complicações severas em pessoas com mais de 60 anos, especialmente aquelas com comorbidades. Até 22 de maio deste ano, o Brasil registrou 24.571 casos de hospitalização por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses, 50% foram atribuídos ao VSR nas quatro semanas anteriores, assim como 11% dos óbitos, segundo o Boletim Epidemiológico InfoGripe da Fiocruz.

O infectologista Alberto Chebabo, dos laboratórios Sérgio Franco e Bronstein, da Dasa, explica por que as chances de agravamento dos quadros respiratórios são maiores nos idosos. Veja!

1. Sistema imunológico fragilizado 224t58

Devido ao envelhecimento, o sistema imunológico fica mais fraco e menos eficiente. “Com o avanço da idade, o sistema imunológico se torna menos eficaz no combate a infecções. Essa diminuição da capacidade de defesa faz com que os idosos sejam mais suscetíveis a quadros graves de doenças respiratórias, como as causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que, tradicionalmente, afeta mais bebês e crianças”, detalha Alberto Chebabo.

A presença de comorbidades podem aumentar o risco de complicações severas quando há infecção por um vírus respiratório (Imagem: Dmytro Zinkevych | Shutterstock)

2. Presença de comorbidades 2n3n4l

Muitos idosos vivem com doenças crônicas, como cardiopatias, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), asma, diabetes ou insuficiência renal. Essas condições preexistentes aumentam o risco de complicações severas quando há infecção por um vírus respiratório, podendo levar a descompensações cardíacas e hospitalizações prolongadas. “Os sintomas do VSR em idosos — muitas vezes confundidos com um resfriado comum — podem evoluir rapidamente para quadros graves, e, em situações extremas, podem levar à morte”, alerta o médico.

De acordo com levantamento feito por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Universidade Federal de Santa Catarina, da farmacêutica GSK e da empresa de informação em saúde IQVIA, a taxa de letalidade por VSR entre idosos no Brasil alcançou 26% entre 2013 e 2023 — até 20 vezes maior do que em crianças. Em idosos com insuficiência cardíaca, o risco de hospitalização pelo vírus pode ser 33 vezes maior do que em idosos sem essa condição.

Impactos das infecções na qualidade de vida 6q3m3e

Mesmo após a alta hospitalar, cerca de um em cada três idosos que foram internados acometidos por vírus respiratórios, como VSR ou influenza, frequentemente relata perda de funcionalidade para realizar atividades do dia a dia, o que ressalta o impacto a longo prazo dessas infecções na qualidade de vida e na autonomia.

Importância da vacinação 2z344n

Como prevenção com a chegada das épocas mais frias, a vacinação se destaca como uma das estratégias mais eficazes para proteger a população idosa. No Brasil, as vacinas Abrysvo® e Arexvy® estão disponíveis para pessoas acima dos 60 anos. Ambas são istradas em dose única e apresentam até 85% de eficácia contra quadros graves de VSR em idosos.

A imunização pode ser feita durante todo o ano, independentemente da sazonalidade do vírus, e istrada com outras vacinas recomendadas para a faixa etária. “Além da imunização, medidas preventivas que já aprendemos durante a pandemia são fundamentais: lavar as mãos frequentemente, usar máscara se apresentar sintomas gripais, manter os ambientes arejados, evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes”, completa Alberto Chebabo.

Por Rachel Lopes

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