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Oriente Médio

EUA divulgam plano para o futuro da Faixa de Gaza após o cessar-fogo 54392r

Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, detalha proposta para o enclave. Autoridade Palestina seria reformada e controlaria o enclave e a Cisjordânia com a ajuda da Organização das Nações Unidas 1a6e2r

Motasem Dalloul não vê a hora de o som das bombas silenciar na Faixa de Gaza. Os últimos 466 dias têm sido uma "tragédia" para ele e para os palestinos que não conseguiram sair do território. "Eu perdi minha casa, meu escritório, minha esposa, dois filhos, dois irmãos, mais de 40 sobrinhos e primos. Isso não foi uma guerra ou uma luta contra o terrorismo. Foi um genocídio", desabafou ao Correio o jornalista de 44 anos. Ontem, enquanto Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas acertavam os últimos detalhes para um cessar-fogo, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, revelava seu plano para o futuro da Faixa de Gaza e dos palestinos. O chefe da diplomacia de Washington propôs que uma Autoridade Palestina (AP) reformada controle o enclave e convide parceiros internacionais, incluindo as Nações Unidas, para ajudarem no estabelecimento de um governo interino de Gaza. 

"Os israelenses devem abandonar o mito de que podem realizar uma anexação de fato (de Gaza) sem custos e sem consequências para a democracia e para a segurança de Israel", declarou Blinken, em discurso no instituto Atlantic Council, em Washington. Segundo o jornal The Times of Israel, o governo do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, se recusava a aceitar qualquer papel de protagonismo da Autoridade Palestina na Faixa de Gaza. A istração interina, construída com a ajuda de atores da comunidade internacional, ajudaria na reconstrução de bancos e no fornecimento de água, energia e atendimento à saúde. Tudo com o auxílio de Israel. 

A segurança do território palestino seria confiada a forças militares de países aliados dos EUA, em coordenação com a Autoridade Palestina. Essa força de paz atuaria na assistência humanitária, no controle fronteiriço e na prevenção de contrabando. "Durante muito tempo deixamos claro ao governo israelense que o Hamas não pode ser derrotado apenas com uma campanha militar", lembrou Blinken. "Sem uma alternativa clara, um plano pós-conflito e um horizonte político crível para os palestinos, o Hamas ou algo igualmente repugnante e perigoso, voltará a crescer", advertiu. A ONU teria a função de supervisionar a nova AP, atendendo a uma resolução do Conselho de Segurança. 

Trégua

Na noite desta terça-feira (14/1), um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas dependia apenas de "detalhes". A trégua na Faixa de Gaza ocorreria em três etapas. Na primeira delas, com duração de 42 dias, o Hamas libertaria 33 reféns vivos; e as Forças de Defesa de Israel (IDF) iniciariam uma retirada gradual, mantendo um perímetro de segurança. O governo israelense soltaria os prisioneiros condenados à pena perpétua, à exceção dos envolvidos no massacre de 7 de outubro de 2023. Na segunda fase, as partes voltariam a debater a libertação de mais reféns e Israel ativaria um protocolo de segurança para garantir o retorno dos palestinos ao norte de Gaza. O último estágio compreenderia a volta de todos os reféns, seguida pela retirada militar completa do enclave. 

Apesar da esperança de paz, Dalloul não esconde um certo ceticismo. "Com ou sem Blinken, não haverá nenhum paz real na região enquanto não nos sentirmos confortáveis", afirmou. "Os sionistas nos forçaram a sair de nossas casas e ocuparam nossas terras em 1948. Muitos de nós foram mortos e torturados. Roubaram nossas terras e, agora, alegam que desejam a paz", ironizou. O jornalista acredita que Israel não desistirá da anexação da Faixa de Gaza e da ocupação da Cisjordânia.  

Em entrevista ao Correio, Matthew Levitt —  diretor do Programa Reinhard sobre Contraterrorismo e Inteligência do The Washington Institute for Near East Policy — disse que a chave para a estrutura básica de um plano para Gaza no pós-guerra será a capacidade de margninalizar o Hamas e excluir o grupo de qualquer papel de governança em Gaza. "Também será necessário garantir um acordo de parceria de Netanyahu com a Autoridade Palestina, que, nos últimos anos, provou-se corrupta e ineficiente", explicou. "O gverno de Donald Trump desejará colocar um fim a esta guerra. Nesse sentido, tem colocado pressão sobre todos os lados para assegurar um acordo de libertação dos reféns e olhar o futuro da Faixa de Gaza."

O roteiro da paz 5n4a45

Papel da Autoridade Palestina

O plano de Washington prevê que a Faixa de Gaza deveria estar sob controle da Autoridade Palestina, que agora controla a Cisjordânia de forma parcial e precária. A ideia é unificar o território palestino sob um mesmo governo.

Segurança

A "missão de segurança provisória" incluiria tanto forças estrangeiras quanto "pessoal palestino verificado". A ideia é que a Autoridade Palesina convide parceiros internacionais para ajudar  a estabelecer e gerenciar uma istração provisória, com responsabilidade sobre setores civis fundamentais.

Estado Palestino

Blinken afirma que "Israel terá que aceitar a reunificação de Gaza e da Cisjordânia sob a liderança de uma Autoridade Palestina reformada" e "deve adotar um caminho com prazos e condições para a formação de um Estado palestino independente.

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