Nesta quinta-feira, o filme Pecadores, do diretor Ryan Coogler, chegou aos cinemas. O diretor de Pantera Negra e Creed traz uma história com diversos cantos que se conectam de forma única, mesmo que pareça impossível juntar segregação racial, paixão pela música e vampiros em um filme só. Pecadores é o quinto filme de Ryan Coogler protagonizado por Michael B Jordan.
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Em Pecadores, os gêmeos Smoke e Stack decidem largar uma vida conturbada e retornar à cidade natal. Por lá, decidem abrir um clube de blues e fazer um espaço para a comunidade se divertir. Sammy, primo dos gêmeos, é um apaixonado por música e vai tocar no local. A música acaba abrindo certos portais entre dimensões e chama atenção de criaturas ameaçadoras.
Um filme que, inicialmente, parece ser sobre música e sobre uma pequena cidade nos Estados Unidos se torna um thriller sobrenatural com vampiros. Parece surreal, mas Ryan Coogler deu um jeito de encaixar as peças e tornar a experiência cinematográfica interessante e única. Michael B Jordan impacta ao interpretar os gêmeos, mas um dos grandes protagonistas da história é Sammy, interpretado pelo cantor e estreante no cinema Miles Caton.
De tudo que o filme aborda, a música é o fio condutor da história. Ela invoca os vampiros, inspira a abertura do clube de blues e guia as escolhas de Sammy. Os números musicais do filme são excepcionais e a voz de Miles Caton traz um tom especial para o longa, assim como a performance de Pearline, interpretada por Jayme Lawson.
O sobrenatural da narrativa apresenta elementos clássicos de histórias de vampiro, mas o filme é tão bem-feito que o básico não incomoda. Misturado com religião e segregação racial, os vampiros são sanguinários e Hailee Steinfeld faz um ótimo papel como Mary. Pecadores traz alguns jump scares, mas esse não é o ponto principal do filme.
A relação entre os irmãos Smoke e Stack também é um ponto alto do filme e ter uma versão dupla de Michael B Jordan na tela não incomoda nem um pouco. A escolha do ator para interpretar os dois personagens pode parecer estranha, mas depois dos primeiros dez minutos de filme, já dá para se acostumar. Smoke e Stack dividem a tela em quase todo o filme e Michael B Jordan atua tão bem que as diferenças entre os gêmeos, apesar de muito sutis, são marcantes no longa.
Pecadores fala de segregação racial, música, amor, religião e vampiros e consegue fazer sentido do início ao fim. O longa é mais um gigante na prateleira de Ryan Coogler, que tem grandes filmes com sua .
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